terça-feira, 31 de julho de 2012

Dificuldades para se relacionar na igreja?


                          
Viver sozinho no contexto social dos dias de hoje é com certeza algo muito difícil, uma vez que o ser humano em seu estado natural tende a relacionar-se com mais indivíduos, criando grupos e organizações sociais que vão da família as tribos, mas uma incrível realidade que afeta inúmeras pessoas é a solidão e isso em plena era da comunicação e do diálogo.

No meio dos jovens, não é muito difícil encontrar indivíduos que sofram com a solidão ou que ao menos se sintam sozinhos. Quando um jovem sai do ‘’mundo’’ e adentra a igreja com o intuito de começar uma nova vida, não é tão fácil fazer muitas amizades de forma rápida, o que é comum em muitos outros lugares, por exemplo; é pouco provável que alguém se torne amigo de todos os colegas da classe nas primeiras semanas de aula. Por outro lado a igreja tem um papel a cumprir que em muitos casos tem passado em branco.

É papel de a igreja acolher a todos de uma forma uniforme, fazendo com que o novo congregado sinta-se a vontade e cada vez mais desejoso de continuar no grupo. Quando falamos de jovens, a juventude da igreja deve exercer esse papel de boas vindas de uma forma verdadeira, fazendo com que o novo integrante do grupo sinta-se amado e bem recebido, de uma forma que qualquer indicio de solidão caia logo por terra, para dar lugar ao amor e comunhão que tanto pregamos.

O grande problema de muitas igrejas é que na verdade não existe comunhão genuína entre os próprios membros. O que vejo simplesmente não passa de uma troca de comprimentos maquiados que se limitam apenas as quatro paredes do templo. Pregamos o amor de Cristo e a comunhão, isso é um fato, mas viver verdadeiramente essa comunhão me parece ser algo ainda muito distante.

Escrevo essas coisas por que há certo tempo tive uma grande dificuldade para se relacionar com as pessoas de minha igreja, é que sendo eu novo crente a sombra da solidão ainda me castigava e tudo que ouvi foi: VOCÊ TEM QUE MUDAR! Logicamente a mudança é algo pessoal que tem que partir de dentro da pessoa que quer mudança, então decidi mudar.  Fui atrás das pessoas comecei a abraçá-las a cumprimentá-las e se entrosar no grupo, com o intuito de gerar novas amizades e viver essa comunhão que tanto falavam, mas o resultado é que inacreditavelmente quase tudo continua da mesma forma que era antes.

Será que verdadeiramente o problema está somente com a pessoa que tem dificuldades para se relacionar? Essa é pergunta que hoje ronda a minha mente, ou será que os jovens de hoje preferem isolar-se a grupinhos (panelinhas) fazendo com que a comunhão mutua se perca? Uma coisa é certa; como igreja que somos e pregando o que pregamos, devemos pensar duas vezes ao que se refere à comunhão.

Havendo ainda vestígios de solidão na igreja, talvez o problema não seja apenas individual, mas também do grupo que pode não proporcionar espaço para quem chega de fora e quer se enturmar. A melhor forma de abolir a solidão é com certeza vivendo uma união verdadeira, em que os irmãos se importem uns com os outros de uma forma geral, o que infelizmente não é uma realidade dentro de muitas juventudes e igrejas no geral.

sábado, 28 de julho de 2012

Cara a cara com o pecado


                          
    
Hoje em meio ao povo cristão, muito se fala em vigilância e fugir da aparência do mal. Tais alertas são de fundamental importância para evitarmos situações que possam nos conduzir a tentações e conseqüentemente ao pecado. Que temos que fugir da aparência do mal e vigiar todos nós sabemos, mas você já parou pra se perguntar como reagiria diante de uma situação muito tentadora em que aparentemente não há como fugir do pecado?

Uma mentalidade segura e uma vida de comunhão com Deus com certeza são alguns dos ingredientes para driblar os laços e resistir às tentações. É preciso acreditar que Deus tem um plano maravilhoso para realizar em sua vida futuramente, dessa forma você certamente pensará duas vezes antes de fazer algo que possa comprometer o seu futuro e sonhos com Deus. O maior exemplo que temos na bíblia, dentro do assunto aqui citado é claramente o de José que deparou-se frente a frente com a mulher de Portifar ( Gn-39 ), estando ela  disposta relacionar-se sexualmente com ele, mas José simplesmente virou as costas e fugiu correndo.

Abrir mão de algo que realmente pode ser muito prazeroso é uma tarefa difícil, pois é o mesmo que negar o desejo do seu corpo e abrir mão do direito sexual que você tem sobre ele, mas é possível.  O bom seria evitar que tais situações ocorressem, pelo fato de que devido à fraqueza da carne, o risco de pecar é muito grande, afinal de contas ninguém ainda aqui na terra é santo e estamos sujeitos aos desejos da carne, mas acredite a recompensa de negar-se a si mesmo vai muito além que alguns momentos de prazer e deleite.

Lembre-se que apesar de tudo o que José passou; fugindo pecado e ainda sendo condenado por algo que não cometeu, a recompensa da parte de Deus foi simplesmente grandiosa, uma vez que após todo o sofrimento, Deus o tornara o grande governador do Egito. Com certeza a atitude certa é negar as indecências do mundo. Ainda que elas possam trazer grande prazer ao corpo, nunca poderão ser comparadas com as glórias do porvir.

Faça de tudo para manter-se puro. Fugir do pecado é algo muito importante, mas se um dia estiver cara a cara com ele, procure não pensar na situação, pense em Deus primeiro, seja rápido e não deixe o desejo do corpo dominar a razão do espírito e lembre-se Deus jamais permitirá que você seja provado além do que possa suportar. Então encare com firmeza a situação, e se vencer sairá fortalecido e bem mais convicto de que Deus tem coisas bem maiores preparadas pra você.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Até onde um sentimento pode ser bom?


É muito fácil encontrar jovens de cabeça baixa, isolados, tristes e muitas vezes em prantos.  O sofrer e passar por momentos difíceis são coisas normais do ser humano, por tanto ninguém está livre de passar por uma situação dessas.
O problema é que muitos jovens encontram-se presos a determinados sentimentos, de uma forma que não conseguem se libertar e nem tão pouco aceitam ajuda. A grande verdade é que quando sofremos grandes decepções e perdas, realmente temos motivos para nos entristecer e chorar o tempo que for necessário, o que não tira a nossa obrigação de lutar contra a dor e gerar um novo recomeço.
Por outro lado, muitos jovens têm passado por tais problemas pelo fato de colocar toda sua esperança em metas e pessoas. Quando nasce em alguém um sentimento por outra pessoa, por exemplo, a primeira coisa a se fazer é conversar com Deus, em seguida conversar com a pessoa que se gosta e a partir daí tomar as medidas necessárias, pra que se crie ou não um relacionamento.
O que não pode acontecer é se tornar escravo de um sentimento.  Deixar que uma pessoa seja o motivo principal de tudo o que você faz,  com certeza só vai te afastar de Deus. Focar o seu agir em um objetivo que não seja segundo a vontade de DEUS, será apenas uma grande perda de tempo.
É necessário confiar em DEUS e não se deixar levar pela sedução de uma paixão. Se isolar para tentar chamar atenção, só vai causar preocupação em quem te ama de verdade. Valorize seus amigos e lute por sua família, eles sim merecem seu choro. Se apegue com Deus e tenha um relacionamento primeiro com Ele, para que um dia você possa ser feliz com alguém que te ame de verdade.
Escrevo esse texto reconhecendo que todos estão sujeitos a esses problemas e sei que são difíceis de encarar, afinal de contas lutar contra um sentimento é lutar contra a própria vontade, mas se você gosta de alguém que não quer criar um relacionamento com você, receba isso como um sinal de Deus para algo maior que pode vir no futuro, talvez até com a mesma pessoa, mas nunca deixe que a decepção do momento seja maior que a sua fé no futuro, afinal de contas Deus que te ama de verdade é quem sabe o que será melhor para você.

                                                                                                                                                                                                      V. Júnior

terça-feira, 3 de julho de 2012

A união faz a força!




É comum vermos em vários lugares a cena de um carro que não está funcionando. De repente um grupo de pessoas se junta para ajudar e decidem empurrar o carro para ver se ele pega no ‘’tombo’’.  Obviamente um motorista sozinho não consegue empurrar e dirigir um veiculo ao mesmo tempo, para tentar ligar o carro no ‘’tombo’’ ele logo precisa da ajuda de mais pessoas.
Tal ilustração é uma forma bem simples de vermos a importância do que diz aquele velho ditado; “A união faz a força”. No meio do povo de Deus também não é diferente, se a igreja está parada e precisa de um empurrãozinho é sinal de que todos têm que dar uma mãozinha, ou ela não sairá do lugar.
O povo de Deus tem que agir em conjunto, de uma forma que mesmo atuando em um setor individual, o membro vise os resultados de seu trabalho, como edificação para a igreja. Os problemas e as dificuldades de trabalhar em grupo nas igrejas são notáveis, devido à grande onda de individualismo que vem crescendo conforme o tempo passa.
É preciso compreender que tudo o que venhamos a fazer deve ser para a glória do Senhor, pois fomos criados para adorá-lo. Se a igreja por algum motivo estiver parada ou com dificuldades para crescer é dever de cada um de nós lutar, unindo nossas forças para que ela torne a caminhar de forma perfeita, ajudando assim nossos pastores, que por sua vez são os ‘’motoristas’’ das igrejas, e claramente precisam de ajuda, com ações voluntárias, como as pessoas que se unem para empurrar um carro que não esteja querendo funcionar.

                                                                                                                                     V. Júnior