quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Minha escolha é a de Deus


Quando é que sabemos que a nossa escolha é a mesma que a de Deus? Bem complicado isso aí né? Todo mundo se pergunta isso quando se encontra em uma situação de preocupação, onde quer alguma coisa, mas algo fica lhe incomodando fazendo-o pensar se é isso realmente que Deus quer. Bem, eu tenho uma teoria sobre isso, e pode até não ser bem aceita por algumas pessoas, mas geralmente quando surge a dúvida é porque não é pra acontecer sua vontade, eu entendo que se Deus projetou  algo pra você significa que ele a dará no momento certo, e você irá saber quando chegar a hora. Algo que vem de Deus é algo certo! Você não terá dúvidas, pois Ele lhe mostrará a certeza.

Agora não devemos tentar fazer a nossa escolha como se fosse a de Deus, desejamos algo de tal forma que acreditamos em nós mesmos que é o que próprio Deus quer para nossa vida, só que estamos cegos por isso, o desejo por algo se torna tão grande que tampa nossos olhos e ouvidos, para que não atentem ao que Deus realmente quer, isso é preocupante pois pode ser uma prova dada pelo Pai para que se consiga a verdadeira vitória que está vindo para nós, se não passarmos por essa prova estaremos perdendo no final, por uma má escolha.

Sim, após ler tudo até aqui você pode estar se perguntando o por quê de falar tudo isso que falei, se o mais importante é distinguir a própria escolha com a de Deus, é só perguntá-lo, pedir orientação d’Ele, e nada que você fazer irá de encontro com o desejo do Pai, leia a bíblia, ore, jejue, e o mais difícil, espere, Deus tem o melhor pra você, acredite nisso!

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Falta de sensibilidade ou triste realidade?


Como todos sabem, o objetivo dos coordenadores deste blog é pregar contra o que impede o crescimento cristão, a religiosidade está incluso nisso.

Na Universidade, volta e meia, converso com alguns amigos cristãos ou não, sobre Deus, igreja, religião, e em uma dessas conversas, discutimos seriamente sobre religiosidade, apesar de não usar esse termo, tudo que citamos é relacionado a este tema, que traz uma triste imagem para as igrejas evangélicas de todo o mundo.

Esta conversa em especial foi interessante, pois foi atentado para pontos que tanto meus amigos não cristãos, como os amigos cristãos concordaram, como a alienação que há dentro das igrejas, de que tudo que um determinado pastor fala é verdade, mesmo não tendo base bíblica para isso.

Bem, contando uma experiência recente que aconteceu comigo, fui em uma Igreja essa semana que nunca tinha visitado antes, ao começar o culto, criei um trato comigo mesmo da seguinte forma: “Farei de conta que não sou cristão, será que aceitaria Jesus hoje?” assisti ao culto com este pensamento, e confesso que estava achando o culto lindo, o coral dos jovens de arrepiar, muito bom, uma menina tocando sax perfeito, muito bonito mesmo, uma irmã profetizando lá, tudo cooperando para minha “conversão ao evangelho”. Então, foi entregue a palavra ao pregador da noite, o que mudou tudo o que tinha pensado do culto até ali.

O homem responsável pela palavra pregou sobre o texto de Neemias 6, aliás, era para ter pregado em cima deste texto mesmo, porém o próprio se enrolou todo, fazendo ligações nada concordáveis entre Neemias, Daniel, Davi e Jó, fazendo ilustrações que não precisava, e dizendo Aleluia toda hora, como em um momento engraçado que ele disse: “Você diz: meu filho não vai mais na igreja, Aleluia!”, aí você pensa que o povo da Igreja estava detestando a pregação não é? Não, eles estavam glorificando, eu me perguntei se eles não percebiam o que o cara estava falando, não tinha sentido, nada a ver, eu orei pedindo até perdão para Deus se estava sendo cético demais, ou se era falta de sensibilidade minha, e chorei no final do culto, chorei de tristeza, tristeza não porque eu estava errado, mas porque eu estava certo, as pessoas dentro das igrejas são alienadas, e assistem a um show como houve na pregação, não duvido que o rapaz que pregou é cristão, longe de mim isso, mas acho que deveria ter mais preparo para estar na frente de uma igreja, porque eu, bem, eu sou Cristão, reconheço que Cristo é Senhor e Salvador de minha vida, mas alguém que pensa da mesma forma que eu e não conhece a Cristo, não foi naquele momento que conheceu, tanto que não houve nenhuma decisão no culto.

Voltarei à Igreja qualquer dia, pois como disse achei o culto lindo, com exceção do pregador, que aliás não é o pregador oficial da Igreja. Aah, como ficou explícito no texto eu não “aceitei Cristo” naquele dia, e afirmo, não foi falta de sensibilidade minha, mas a triste realidade da Igreja de hoje!

Vlw, fiquem na Paz,
Felipe Correia.